A carne suína ainda hoje é cercada de mitos, muitos ainda acreditam que é uma carne muito gorda, com muito colesterol e que a carne transmite doenças, porém, graças ao desenvolvimento da suinocultura brasileira a carne suína se tornou uma das mais consumidas do país e uma das mais exportadas.
Portanto, graças ao avanço de pesquisas, melhoramento genético e outros fatores ligados à produção de suínos, a carne de porco se tornou carne suína.
Mas afinal, o que é suinocultura?
A suinocultura é a criação de suínos para produção de alimentos e seus derivados, para que a criação seja o bastante para o consumo nacional e ainda para exportação, o Brasil tem uma cadeia produtiva extremamente organizada e focada na qualidade de carne e outros produtos provenientes dos suínos.
Como mencionado anteriormente, a suinocultura é de extrema importância nacional, visto que nos últimos anos, foi um dos setores que mais impulsionou a economia do país.
Na cadeia produtiva de criação de suínos está inclusa a produção de grãos, fábricas de rações, os abatedouros, transportadores, frigoríficos, distribuição, medicamentos e o consumidor final.
E aliado a tudo isso, está a pesquisa e desenvolvimento, que age em todos as partes da cadeia, dando suporte ao produtor e a agroindústria, buscando resultados e tecnologias para fornecer um produto de qualidade, acompanhando as normas de sanidade, produção e inspeção governamentais.
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Como é feita a criação de suínos?
A criação de suínos pode ser segmentada em diversas fases, conforme a idade dos animais ou momento produtivo que se encontram. Para todas as fases é preciso ter instalações, nutrição diferenciada e manejo adequado.
De forma resumida, a produção de suínos pode ser feita em sistema intensivo ou extensivo, no primeiro os animais podem ser criados confinados, semiconfinados ou ao ar livre.
Cada forma de criação tem sua particularidade, enquanto no intensivo é possível ter maior controle, mão de obra especializada, índices produtivos altos, menor uso de área, alimentação de qualidade, dieta balanceada, instalações adequadas e divisão por fases, vale citar também, que o nível de tecnificação é maior se comparado ao sistema extensivo.
Nesse segundo tipo de sistema, os animais são criados mais soltos, o controle no geral é menor, a alimentação não é balanceada, as instalações são mais rústicas e as criações têm baixo índice de produtividade.
A título de exemplo, será descrito como é dividido a produção de suínos em sistema intensivo, a criação é separada em fases.
Toda fase apresenta sua peculiaridade, como nutrição, manejos, instalações e atenções diferentes. Cada uma mostra um propósito que deverá ser atingido, dando atenção ao nível de condição de desenvolvimento fisiológico dos suínos.
A criação de suínos é dividida em:
- Amamentação;
- Creche;
- Crescimento;
- Terminação;
- Pós terminação;
- Reprodução.
Veja abaixo os principais objetivos de cada fase:
Fonte: Informativos PET – UFLA
Os suínos também são separados por categoria:
- Recém-nascidos;
- Leitões até a desmama;
- Leitões desmamados;
- Leitões em crescimento;
- Suínos em terminação;
- Fêmeas gestantes;
- Fêmeas em lactação;
- Fêmeas vazias e machos.
Neste artigo, foi explicado o que é suinocultura e a importância dela para nosso país, também é preciso saber que a criação de suínos faz parte da pecuária, pois trata-se de uma atividade econômica baseada na criação de animais para a produção de alimentos, matéria-prima e derivados.
Ou seja, a pecuária suína é uma das atividades responsáveis pela produção de alimentos e outros produtos originários do suíno, os quais são de extrema importância para o desenvolvimento econômico do país.
Artigo escrito pela Zootecnista Bárbara Ramos
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