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Dieta das aves
Nos últimos anos as fontes protéicas utilizadas nas dietas das aves, as quais possuem custo expressivo e são fonte de discussões no âmbito ambiental, devido a excreção de nutrientes em excesso, vêm sendo parcialmente substituídas por aminoácidos industriais. O uso desses aminoácidos permite uma nutrição mais precisa, acertando os mínimos exigidos pelas aves e reduzindo o excesso de nutrientes. Com a produção desses aminoácidos em escala comercial e a preços acessíveis, a utilização do conceito de proteína ideal na nutrição animal se tornou uma realidade.
Proteína ideal
A proteína ideal pode ser basicamente definida como uma mistura ou balanço exato de aminoácidos essenciais e o suprimento adequado de aminoácidos não-essenciais, capaz de atender sem excessos nem deficiências as necessidades absolutas de todos os aminoácidos necessários para a manutenção animal e máxima deposição protéica, expressando-os como porcentagem da lisina. A adoção desse conceito pode levar a obtenção de uma ração mais econômica e com melhor aproveitamento dos aminoácidos, reduzindo o impacto ao meio ambiente, devido a redução do nitrogênio excretado. Pode-se considerar a formulação de dietas com base no conceito de proteína ideal como um dos avanços mais importantes na nutrição animal.
Aves poedeiras
Para as aves poedeiras, as proteínas, além de essenciais para o desenvolvimento corporal, também participam de forma expressiva da composição dos ovos. As aves sintetizam proteínas que contém 20 L-aminoácidos e utilizam aminoácidos livres para realizar uma grande variedade de funções. No entanto, são incapazes de sintetizar nove desses aminoácidos devido à ausência de enzimas específicas. Esses aminoácidos essenciais, também chamados de indispensáveis, são: arginina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Geralmente, em dietas convencionais, metionina, lisina, treonina e triptofano estão entre os quatro primeiros aminoácidos limitantes para as aves e, por este motivo, são os principais aminoácidos disponibilizados na forma industrial. Com o uso de aminoácidos industriais, é possível se fazer um ajuste fino da dieta, melhor atendendo os requerimentos do animal, evitando o aporte excessivo de aminoácidos (proteína) e viabilizando reduções de custos.
Aminoácidos industriais
Os aminoácidos industriais possuem também contribuição significativa para diminuição dos impactos ao meio ambiente. Em geral, o uso dos aminoácidos industriais disponíveis no mercado, permite reduzir o excesso de proteína das dietas em 2 a 5 pontos percentuais, sendo que cada ponto representa 10% a menos de nitrogênio excretado. Isso interfere positivamente nos níveis de amônia no ar, melhorando o ambiente sanitário dos animais.
Dietas a base de aminoácidos digestivos
A adição na dieta de aminoácidos industriais e/ou seus análogos também viabiliza a menor inclusão de ingredientes ricos em proteína (farelo de soja) e ricos em energia (óleos e gorduras), substituindo-as por fontes de carboidratos como milho e sorgo. O resultado é a redução dos custos das dietas, as quais representam de 60 a 70% dos custos de produção das aves.
Em conjunto com genética, melhor manejo e melhor ambiente, a nutrição pode ajudar a otimizar a retenção de nitrogênio corporal e conseqüentemente diminuir a sua excreção. O melhor manejo alimentar inclui: formular as dietas na base aminoácidos digestíveis, o que irá diminuir a excreção de nitrogênio, devido a maior digestibilidade da dieta; reduzir os níveis protéicos das dietas até o seu limite técnico, formulando dietas com o conceito da proteína ideal e estabelecer programas multi-fásicos, visando ajustar as dietas o mais próximo possível do requerimento animal, minimizando os excessos de nitrogênio e consequentemente a sua excreção para o ambiente.
Artigo escrito por Guilherme Rodrigues Lelis | Gerente de Contas Nutrição Animal da Mosaic Fertilizantes
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