Você já se deparou com um pasto degradado? A pastagem é a principal destinação do solo brasileiro, de acordo com a MapBiomas, além de ser a base da alimentação dos ruminantes.
Através da intensificação sustentável, é possível continuar produzindo sem que seja necessária a abertura de novas áreas. Neste artigo vamos falar sobre os principais dados das pastagens brasileiras. Boa leitura!
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Pasto degradado: entenda os números
As áreas de pasto degradado em 2000 diminuíram de 70% para 53% no ano de 2020. Nos casos das áreas de pasto que apresentavam uma degradação severa, a redução foi ainda mais intensa.
No ano de 2000, elas representavam 29% da área total de pastagem e agora, são 14%. Esses índices positivos foram observados em todos os biomas, sendo a Amazônia a área que apresentou um progresso mais significativo.
Esses números mostram um cenário positivo, pois indica que os pecuaristas estão tratando suas áreas de pasto como culturas agrícolas, através de intensificação sustentável e de práticas conservacionistas do solo.
Como salvar uma pastagem degradada?
Existem diversas técnicas que podem ser utilizadas para a recuperação de uma pastagem degradada.
É muito importante que o produtor faça o planejamento de todas as etapas, desde o preparo do solo, até o estabelecimento da espécie forrageira..
No que diz respeito aos processos, existem diferenças entre os termos:
- Recuperação: tem relação com o uso de práticas agronômicas com o objetivo de restabelecer a cobertura do solo e as plantas forrageiras;
- Renovação: consiste na troca da espécie forrageira nas áreas em que não é possível aplicar práticas de recuperação;
- Reformar: são correções ou manutenção após a implantação da pastagem.
A renovação e a recuperação são as técnicas mais comuns. Ao recuperar a pastagem antes da degradação total, o pecuarista poderá evitar os altos custos da renovação.
A escolha de qual processo adotar na propriedade deve ser feita com base nas recomendações dos especialistas da área.
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Importância de evitar a ocorrência de um pasto degradado
Em termos gerais, terras improdutivas significam prejuízos para o pecuarista, além de prejudicar o ambiente como um todo.
Ainda, em termos econômicos, fazer a recuperação gera custos muito mais altos do que investir em práticas corretivas (calagem e gessagem) e adubação de pastagem.
O uso de fertilizantes e demais técnicas de manejo são fundamentais para assegurar boas condições ao solo e ao pasto.
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