Tecnologias para a Sustentabilidade e Lucratividade na Pecuária de Corte

9 min de leitura

O avanço tecnológico vem alcançando e transformando todos os setores da agropecuária mundial, visto a crescente demanda de produção de alimentos e atrelado ao desafio de se produzir cada vez mais e com sustentabilidade.

Na agricultura, o termo Agricultura 4.0 já é bastante disseminado e tem-se percebido o investimento na transformação tecnológica de forma sustentável, rápida e em massa. O agricultor que ainda opta pelo tradicionalismo tem sentido a dificuldade em performar em um mercado cada vez mais exigente e competitivo.  

Na Pecuária 4.0 não seria diferente, o termo ressalta uma evolução na forma em que o pecuarista e o mundo enxergam a atividade, que é tão essencial para a economia. Nota-se o aumento do investimento em qualidade e sustentabilidade, do manejo no campo até a forma de gestão e organização dos dados. Otimizar e realizar boas práticas produtivas coloca o pecuarista em destaque em um segmento tão concorrido e lucrativo.

Por falar em sustentabilidade e lucratividade, iremos trazer algumas tecnologias de manejo, como o pastejo rotacionado, adubação do pasto, suplementação estratégica e pecuária de baixo carbono, que são de grande importância para o atual cenário. Quer produzir mais de forma sustentável? Então, continue a leitura deste artigo! 

Manejo com tecnologia X pecuária de corte

A pecuária de corte é um dos setores do agronegócio que tem se beneficiado da Pecuária 4.0, cujo foco se dá na busca por uma maior eficiência em decorrência do aumento da população e de mudanças climáticas. 

O uso da tecnologia na pecuária de corte, a fim de garantir mais produtividade com menor custo de produção, mais qualidade e menos dano ao meio ambiente, é hoje fundamental em fazendas de gado de corte no nosso país.

É sabido que no Brasil, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), cerca de 95% da carne bovina é produzida em regime de pastagens, isso em decorrência de questões sanitárias e também por favorecimento do clima, dentre outros aspectos. E conforme os dados mais recentes da CiCarne (Centro de Inteligência da Carne) da Embrapa, uma das grandes tendências da pecuária no Brasil é produzir mais gado em menos pasto.

Gado de cor preta pastando.

Ou seja, o pecuarista de corte que quer manter o seu negócio competitivo e rentável pelos próximos anos, deve buscar cada vez mais alternativas que intensifiquem a produção em pastagens, para produzir mais carne, com mais qualidade e de forma sustentável. 

E nesse sentido, o pastejo rotacionado surge como uma alternativa viável e eficiente. Eficiente inclusive para os períodos de seca, quando a alimentação se torna mais escassa.

E um manejo de rotação de pasto verdadeiramente eficiente só é possível com o auxílio da tecnologia. A utilização de um software voltado para a pecuária de corte, como o JetBov, permite ao pecuarista fazer o adequado controle e manejo do pasto.

Pastejo rotacionado: solução eficiente e sustentável para seca

O pastejo rotacionado, ou rotação de pastagens, consiste em realizar a divisão das áreas do pasto em piquetes e atuar com taxas de lotação mais elevadas, alternando entre períodos de ocupação em um piquete quando o rebanho está pastejando, e períodos de descanso nas demais áreas que compõem o módulo de rotação.

Quais as vantagens e benefícios do pastejo rotacionado?

Com a adoção do pastejo rotacionado, a fazenda consegue garantir boa qualidade e alta produção de forragem. Dessa forma é possível manter um alimento de excelente composição nutricional para o gado o ano todo. Isso faz com que o pecuarista alcance a meta de produzir mais em menor área.

É a melhor alternativa para evitar pastos degradados devido a manejos incorretos, que por consequência geram custos para a recuperação de pastagem. Além disso, garante um pasto com alta longevidade, evitando inclusive maiores gastos com alimentação em períodos de seca.

Como realizar pastejo rotacionado eficiente?

Homem vestindo camisa cinza encara um monitor que mostra imagem aérea de uma área de pastejp.

Como mencionado inicialmente, o uso da tecnologia por meio do software de gestão JetBov para pecuária de corte é a forma mais segura de garantir de fato um pastejo rotacionado eficiente. 

Isso porque, para se ter sucesso com a rotação de pastagem, por exemplo, é importante ter o controle dos dias de pastejo e descanso e é fundamental saber onde cada lote de animais se encontra e acompanhar a taxa de lotação de cada piquete. Assim como registrar outras informações importantes para o processo, como por exemplo sobre as adubações do pasto.

Com a solução tecnológica da JetBov, você pode ter o controle das suas áreas de pastagens e módulos de pastejo rotacionado. 

Na plataforma, que possui armazenamento em nuvem, com a funcionalidade de “Gerenciamento de Áreas e Módulos”, o mapa da propriedade pode ser inserido, e a partir daí montar os módulos e planejar os dias de descanso e pastejo, a taxa de lotação máxima, e ainda acompanhar qual a taxa de lotação real de cada piquete.

Já no aplicativo JetBov de Campo, que funciona sem a necessidade de internet, com a funcionalidade de “Troca de Áreas”, é possível saber em qual área o lote está e registrar os manejos toda vez que realizar a movimentação dos animais entre os piquetes.

Ao implantar a técnica do pastejo rotacionado, assim como todos os manejos, é necessário realizar um gerenciamento preciso a fim de garantir o sucesso. 

Com a JetBov, é possível aliar as tecnologias de manejo e gerenciamento, tanto das áreas quanto do desempenho dos animais, e garantir os dados para a tomada de decisão, visando alcançar as metas da propriedade. 

Você pode acessar o link para saber mais detalhes sobre a plataforma.

Processo de adubação do pasto

Para produzir uma pastagem sustentável, de boa qualidade nutricional e que ajude na engorda do gado de corte associada com a técnica do pastejo rotacionado, é muito importante realizar a correta adubação do pasto com os fertilizantes ideais. 

Fertilizantes para pastagem: aumente a produção e a qualidade da forragem

A pastagem é a principal fonte de alimento para os ruminantes da pecuária de corte. Além do seu protagonismo na alimentação do rebanho, também representa a fonte nutritiva mais barata. Porém, nem sempre são manejadas adequadamente. Talvez a falta de conhecimento sobre suas exigências nutricionais e fisiológicas durante as fases de crescimento e formação levem o pecuarista a não tratar a forragem como uma cultura agrícola. Manejar uma pastagem corretamente resulta em uma produção de alimento em maior volume e máximo valor nutritivo. Uma forragem bem manejada proporciona aos animais maior desempenho e ganhos de peso que, consequentemente, resulta em uma melhor conversão e produto de melhor qualidade.

O rebanho brasileiro é alimentado, na sua maioria, em pastagens firmadas em solos de baixa fertilidade e que não utilizam corretivos e nem fertilizantes. A falta desses insumos, tanto no estabelecimento como na manutenção, e o manejo incorreto dos animais (alta lotação ou subpastejo) das forrageiras e dos solos são os principais fatores de degradação das pastagens no Brasil.

Para ter um alto desempenho, a forrageira precisa de condições climáticas adequadas, boas práticas de manejo e que o solo esteja nutrido. A forma mais eficiente de nutrição é através de práticas de correção e fertilização. Porém, é preciso que tais práticas sejam feitas sempre que necessário. A partir de uma boa análise de solo, o pecuarista saberá o momento e a dosagem certa para fertilizar o solo. Desta forma, as plantas forrageiras conseguirão maximizar sua performance com constância, mas para que essa maximização aconteça, dependerá também de outras variáveis, como condições climáticas da região e manejo adequado da pastagem.

A fertilização, por elevar a produção e a qualidade da planta forrageira, atua positivamente na taxa de lotação e no desempenho animal, os quais são determinantes primários da produtividade animal em pastagens. O uso de tecnologias adequadas contribui para aumentos consideráveis da produtividade animal e da rentabilidade da fazenda. Por isso, a intensificação na utilização de tecnologias se faz necessária em todos os âmbitos da produção animal.

Foi pensando nisso que a Mosaic Fertilizantes desenvolveu uma linha de fertilizantes específicos para pastagem, o MPasto. A linha é composta por três produtos, o MPasto Nitro, MPasto Super e MPasto Max. Os três proporcionam adequada nutrição vegetal, reduzindo a degradação das pastagens e restaurando a produtividade pecuária sem a necessidade de abertura de novas áreas.

Além de todas essas vantagens apresentadas, algumas outras estratégias devem ser manejadas em conjunto, visando o sucesso da atividade pecuária. Dentre elas, a suplementação estratégica.

Suplementação estratégica para pecuária de corte

Visto a sazonalidade brasileira de produção de forragem ao longo do ano em termos de quantidade e qualidade, a suplementação estratégica é uma técnica essencial para garantir uma boa nutrição do rebanho, principalmente no período da seca.

Alguns objetivos de suplementar o rebanho são:

•       maior ganho de peso;

•       redução da idade de abate;

•       aumentar a taxa de concepção.

Suplementar é uma forma de maximizar a utilização da forragem, podendo o consumo da planta forrageira pelos animais se manter igual, maior ou menor. Daí a importância de sempre contar com técnicos da área, como Zootecnistas, que saibam bem as respostas dos animais aos diferentes tipos de suplementação e os seus efeitos sobre o consumo de matéria seca, taxa de ingestão e desempenho animal.

Quando se fala em suplementação estratégica, são elas:

•       Suplemento proteico: formulação com mais de 30% de proteína bruta (PB);

•       Suplemento energético: formulação com menos de 15% de PB;

•       Suplemento proteico-energético: formulação com teores de PB entre 15% e 30%;

•       Suplementação mineral: formulação mineral com macro e micronutrientes.

Mas além da definição de uma boa estratégia de suplementação, é importante pensar também na fonte do seu suplemento.

Você já pensou, por exemplo, qual a fonte de fósforo está presente no sal mineral que o seu rebanho consome?

O fósforo é essencial para vida e é por isso que ele entra em grande proporção nas formulações, pois é um mineral presente em ossos e dentes, nas células e em diversas reações dentro do organismo.

Produzido pela Mosaic Fertilizantes, a Linha Foscálcio é uma fonte de fósforo e cálcio com alto valor nutricional e não oferece risco de intoxicação aos animais. Com perfeito equilíbrio de fosfato monocálcico e fosfato bicálcico na sua composição, possui altíssima biodisponibilidade e liberação de fósforo constante no trato gastrointestinal.

Por este motivo, o fósforo é mais disponível no rúmen e maximiza a multiplicação de microrganismos celulolíticos, responsáveis pela fermentação e absorção da fibra do pasto, otimizando o uso e a absorção dos nutrientes, impactando diretamente a digestibilidade da matéria seca da dieta e favorecendo o maior desempenho animal.⠀

Quanto mais o animal come e melhor absorve os nutrientes de sua dieta, maior seu ganho de peso, sua produção de leite e seus índices produtivos.⠀⠀

Quando for adquirir seu sal mineral, certifique-se que ali dentro tem FOSCÁLCIO.

Sustentabilidade na pecuária de corte

Gado de pelagem diversão pastando.

Sustentabilidade é uma pauta atualmente relevante, inclusive na pecuária de corte. Existe uma pressão internacional para que as carnes brasileiras sejam produzidas em áreas sem desmatamento, o que exalta a necessidade de práticas alinhadas à sustentabilidade.

Os três principais pilares sustentáveis dentro da pecuária de corte são: uso racional do solo, conservação da água e redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), além da preservação da biodiversidade e o bem-estar animal.

Nesta perspectiva, a pecuária de baixa emissão de carbono se tornou a principal linha de ação de muitos pecuaristas pelo país. Vamos falar um pouco dela a seguir:

Pecuária de Baixa Emissão de Carbono

Em 2020, o mundo emitiu por volta de 55 bilhões de toneladas de CO2 equivalente (Gt CO2e) e o Brasil contribuiu com 2,16 Gt CO2e, ou seja, 4 % das emissões globais anuais. Os setores mais relevantes para o Brasil, tanto em termos de emissões, como em oportunidades de abatimento, estão relacionados ao uso da terra – agricultura, pecuária e floresta. Cerca de 70% das emissões estimadas para 2030 e 85% das oportunidades de abatimento vêm desses setores.

As soluções para tornar a pecuária mais sustentável estão relacionadas à redução das emissões de metano pelo animal, redução de emissão de CO2 e NO2 pelo solo e dejetos dos animais e captação de carbono do ambiente e fixação no solo.

Uma das práticas mais eficazes para o melhor uso da terra na pecuária é a recuperação de pastagem, que otimiza o aproveitamento da área, recupera as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo e viabiliza a produção de proteína animal, devido ao aumento da capacidade de suporte. Com forragem de melhor qualidade o ciclo de produção diminui, impactando diretamente na diminuição do metano liberado por animal.

Com o avanço do processo de degradação, verifica-se a perda de cobertura vegetal e a redução no teor de matéria orgânica do solo, o que causa a emissão de CO2 para a atmosfera. Com a recuperação das pastagens, via semeadura, adubação e manejo adequado, inverte-se o processo e o solo passa a acumular carbono.

Os sistemas integrados como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) são também estratégias de produção sustentável que integram, na mesma área, atividades agrícolas, pecuárias e florestais e promovem fixação de carbono no solo pelo grande aporte de resíduos vegetais que produz.

Ampliar a adoção de tecnologias nestes segmentos é fundamental para alcançarmos uma pecuária mais sustentável

A Mosaic Fertilizantes e a JetBov querem ajudar você, pecuarista, a produzir sempre mais e melhor através de uma forma inteligente, tecnológica e sustentável:

Confira aqui como as soluções Mosaic podem tornar seu pasto mais produtivo e sustentável!

Confira aqui como a tecnologia JetBov pode transformar a gestão de sua fazenda de forma personalizada!

Por JetBov e NutriMosaic

Este artigo foi útil? Avalie

Compartilhe:

CONTEÚDO TÉCNICO

CONHEÇA MAIS CONTEÚDOS

2 min de leitura São inúmeras as funções dos elementos minerais no organismo animal, podendo a carência de um único elemento ocasionar...
3 min de leitura Apesar de estarem diretamente ligados, esses parâmetros não querem dizer a mesma coisa. Entenda a diferença entre solubilidade...
5 min de leitura Os minerais constituem de 4 a 6% do peso total do animal, destes, 1% corresponde ao fósforo. Saiba...

POSTS RELACIONADOS

Pecuária bovina: bois no pasto
4 min de leitura A pecuária bovina é uma das atividades mais relevantes do setor agropecuário no Brasil. Responsável pela criação de gado para produção de...
um rebanho de bois vistos de cima em meio a pastagem verde, para demonstrar taxa de lotação de pastagem
3 min de leitura A taxa de lotação média nos pastos do Brasil é 0.93 unidade animal hectare (UA ha-1, ABIEC – 2024). Você acha esse...
Gesso e calcário no solo
3 min de leitura A aplicação de calcário e gesso agrícola é uma prática que ajuda a garantir a saúde e produtividade do solo, especialmente em...
Gesso e calcário
3 min de leitura A correção e a melhoria do solo são essenciais para garantir a produtividade agrícola, especialmente em solos ácidos, comuns no Brasil. Dois...
Ureia na alimentação animal vários bovinos comendo no cocho.
3 min de leitura A ureia é um composto muito utilizado como fonte protéica na alimentação de ruminante. Aprenda a utilizar ureia...
fertilizantes em fórmulas de colmeia
4 min de leitura Entenda qual a função do fertilizante na pecuária e como ele pode ajudar a aumentar a produtividade.

Comece agora a aumentar a sua produtividade!

Você já viu os catálogos de produtos da mosaic?