O avanço tecnológico vem alcançando e transformando todos os setores da agropecuária mundial, visto a crescente demanda de produção de alimentos e atrelado ao desafio de se produzir cada vez mais e com sustentabilidade.
Na agricultura, o termo Agricultura 4.0 já é bastante disseminado e tem-se percebido o investimento na transformação tecnológica de forma sustentável, rápida e em massa. O agricultor que ainda opta pelo tradicionalismo tem sentido a dificuldade em performar em um mercado cada vez mais exigente e competitivo.
Na Pecuária 4.0 não seria diferente, o termo ressalta uma evolução na forma em que o pecuarista e o mundo enxergam a atividade, que é tão essencial para a economia. Nota-se o aumento do investimento em qualidade e sustentabilidade, do manejo no campo até a forma de gestão e organização dos dados. Otimizar e realizar boas práticas produtivas coloca o pecuarista em destaque em um segmento tão concorrido e lucrativo.
Por falar em sustentabilidade e lucratividade, iremos trazer algumas tecnologias de manejo, como o pastejo rotacionado, adubação do pasto, suplementação estratégica e pecuária de baixo carbono, que são de grande importância para o atual cenário. Quer produzir mais de forma sustentável? Então, continue a leitura deste artigo!
Manejo com tecnologia X pecuária de corte
A pecuária de corte é um dos setores do agronegócio que tem se beneficiado da Pecuária 4.0, cujo foco se dá na busca por uma maior eficiência em decorrência do aumento da população e de mudanças climáticas.
O uso da tecnologia na pecuária de corte, a fim de garantir mais produtividade com menor custo de produção, mais qualidade e menos dano ao meio ambiente, é hoje fundamental em fazendas de gado de corte no nosso país.
É sabido que no Brasil, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), cerca de 95% da carne bovina é produzida em regime de pastagens, isso em decorrência de questões sanitárias e também por favorecimento do clima, dentre outros aspectos. E conforme os dados mais recentes da CiCarne (Centro de Inteligência da Carne) da Embrapa, uma das grandes tendências da pecuária no Brasil é produzir mais gado em menos pasto.
Ou seja, o pecuarista de corte que quer manter o seu negócio competitivo e rentável pelos próximos anos, deve buscar cada vez mais alternativas que intensifiquem a produção em pastagens, para produzir mais carne, com mais qualidade e de forma sustentável.
E nesse sentido, o pastejo rotacionado surge como uma alternativa viável e eficiente. Eficiente inclusive para os períodos de seca, quando a alimentação se torna mais escassa.
E um manejo de rotação de pasto verdadeiramente eficiente só é possível com o auxílio da tecnologia. A utilização de um software voltado para a pecuária de corte, como o JetBov, permite ao pecuarista fazer o adequado controle e manejo do pasto.
Pastejo rotacionado: solução eficiente e sustentável para seca
O pastejo rotacionado, ou rotação de pastagens, consiste em realizar a divisão das áreas do pasto em piquetes e atuar com taxas de lotação mais elevadas, alternando entre períodos de ocupação em um piquete quando o rebanho está pastejando, e períodos de descanso nas demais áreas que compõem o módulo de rotação.
Quais as vantagens e benefícios do pastejo rotacionado?
Com a adoção do pastejo rotacionado, a fazenda consegue garantir boa qualidade e alta produção de forragem. Dessa forma é possível manter um alimento de excelente composição nutricional para o gado o ano todo. Isso faz com que o pecuarista alcance a meta de produzir mais em menor área.
É a melhor alternativa para evitar pastos degradados devido a manejos incorretos, que por consequência geram custos para a recuperação de pastagem. Além disso, garante um pasto com alta longevidade, evitando inclusive maiores gastos com alimentação em períodos de seca.
Como realizar pastejo rotacionado eficiente?
Como mencionado inicialmente, o uso da tecnologia por meio do software de gestão JetBov para pecuária de corte é a forma mais segura de garantir de fato um pastejo rotacionado eficiente.
Isso porque, para se ter sucesso com a rotação de pastagem, por exemplo, é importante ter o controle dos dias de pastejo e descanso e é fundamental saber onde cada lote de animais se encontra e acompanhar a taxa de lotação de cada piquete. Assim como registrar outras informações importantes para o processo, como por exemplo sobre as adubações do pasto.
Com a solução tecnológica da JetBov, você pode ter o controle das suas áreas de pastagens e módulos de pastejo rotacionado.
Na plataforma, que possui armazenamento em nuvem, com a funcionalidade de “Gerenciamento de Áreas e Módulos”, o mapa da propriedade pode ser inserido, e a partir daí montar os módulos e planejar os dias de descanso e pastejo, a taxa de lotação máxima, e ainda acompanhar qual a taxa de lotação real de cada piquete.
Já no aplicativo JetBov de Campo, que funciona sem a necessidade de internet, com a funcionalidade de “Troca de Áreas”, é possível saber em qual área o lote está e registrar os manejos toda vez que realizar a movimentação dos animais entre os piquetes.
Ao implantar a técnica do pastejo rotacionado, assim como todos os manejos, é necessário realizar um gerenciamento preciso a fim de garantir o sucesso.
Com a JetBov, é possível aliar as tecnologias de manejo e gerenciamento, tanto das áreas quanto do desempenho dos animais, e garantir os dados para a tomada de decisão, visando alcançar as metas da propriedade.
Você pode acessar o link para saber mais detalhes sobre a plataforma.
Processo de adubação do pasto
Para produzir uma pastagem sustentável, de boa qualidade nutricional e que ajude na engorda do gado de corte associada com a técnica do pastejo rotacionado, é muito importante realizar a correta adubação do pasto com os fertilizantes ideais.
Fertilizantes para pastagem: aumente a produção e a qualidade da forragem
A pastagem é a principal fonte de alimento para os ruminantes da pecuária de corte. Além do seu protagonismo na alimentação do rebanho, também representa a fonte nutritiva mais barata. Porém, nem sempre são manejadas adequadamente. Talvez a falta de conhecimento sobre suas exigências nutricionais e fisiológicas durante as fases de crescimento e formação levem o pecuarista a não tratar a forragem como uma cultura agrícola. Manejar uma pastagem corretamente resulta em uma produção de alimento em maior volume e máximo valor nutritivo. Uma forragem bem manejada proporciona aos animais maior desempenho e ganhos de peso que, consequentemente, resulta em uma melhor conversão e produto de melhor qualidade.
O rebanho brasileiro é alimentado, na sua maioria, em pastagens firmadas em solos de baixa fertilidade e que não utilizam corretivos e nem fertilizantes. A falta desses insumos, tanto no estabelecimento como na manutenção, e o manejo incorreto dos animais (alta lotação ou subpastejo) das forrageiras e dos solos são os principais fatores de degradação das pastagens no Brasil.
Para ter um alto desempenho, a forrageira precisa de condições climáticas adequadas, boas práticas de manejo e que o solo esteja nutrido. A forma mais eficiente de nutrição é através de práticas de correção e fertilização. Porém, é preciso que tais práticas sejam feitas sempre que necessário. A partir de uma boa análise de solo, o pecuarista saberá o momento e a dosagem certa para fertilizar o solo. Desta forma, as plantas forrageiras conseguirão maximizar sua performance com constância, mas para que essa maximização aconteça, dependerá também de outras variáveis, como condições climáticas da região e manejo adequado da pastagem.
A fertilização, por elevar a produção e a qualidade da planta forrageira, atua positivamente na taxa de lotação e no desempenho animal, os quais são determinantes primários da produtividade animal em pastagens. O uso de tecnologias adequadas contribui para aumentos consideráveis da produtividade animal e da rentabilidade da fazenda. Por isso, a intensificação na utilização de tecnologias se faz necessária em todos os âmbitos da produção animal.
Foi pensando nisso que a Mosaic Fertilizantes desenvolveu uma linha de fertilizantes específicos para pastagem, o MPasto. A linha é composta por três produtos, o MPasto Nitro, MPasto Super e MPasto Max. Os três proporcionam adequada nutrição vegetal, reduzindo a degradação das pastagens e restaurando a produtividade pecuária sem a necessidade de abertura de novas áreas.
Além de todas essas vantagens apresentadas, algumas outras estratégias devem ser manejadas em conjunto, visando o sucesso da atividade pecuária. Dentre elas, a suplementação estratégica.
Suplementação estratégica para pecuária de corte
Visto a sazonalidade brasileira de produção de forragem ao longo do ano em termos de quantidade e qualidade, a suplementação estratégica é uma técnica essencial para garantir uma boa nutrição do rebanho, principalmente no período da seca.
Alguns objetivos de suplementar o rebanho são:
• maior ganho de peso;
• redução da idade de abate;
• aumentar a taxa de concepção.
Suplementar é uma forma de maximizar a utilização da forragem, podendo o consumo da planta forrageira pelos animais se manter igual, maior ou menor. Daí a importância de sempre contar com técnicos da área, como Zootecnistas, que saibam bem as respostas dos animais aos diferentes tipos de suplementação e os seus efeitos sobre o consumo de matéria seca, taxa de ingestão e desempenho animal.
Quando se fala em suplementação estratégica, são elas:
• Suplemento proteico: formulação com mais de 30% de proteína bruta (PB);
• Suplemento energético: formulação com menos de 15% de PB;
• Suplemento proteico-energético: formulação com teores de PB entre 15% e 30%;
• Suplementação mineral: formulação mineral com macro e micronutrientes.
Mas além da definição de uma boa estratégia de suplementação, é importante pensar também na fonte do seu suplemento.
Você já pensou, por exemplo, qual a fonte de fósforo está presente no sal mineral que o seu rebanho consome?
O fósforo é essencial para vida e é por isso que ele entra em grande proporção nas formulações, pois é um mineral presente em ossos e dentes, nas células e em diversas reações dentro do organismo.
Produzido pela Mosaic Fertilizantes, a Linha Foscálcio é uma fonte de fósforo e cálcio com alto valor nutricional e não oferece risco de intoxicação aos animais. Com perfeito equilíbrio de fosfato monocálcico e fosfato bicálcico na sua composição, possui altíssima biodisponibilidade e liberação de fósforo constante no trato gastrointestinal.
Por este motivo, o fósforo é mais disponível no rúmen e maximiza a multiplicação de microrganismos celulolíticos, responsáveis pela fermentação e absorção da fibra do pasto, otimizando o uso e a absorção dos nutrientes, impactando diretamente a digestibilidade da matéria seca da dieta e favorecendo o maior desempenho animal.⠀
Quanto mais o animal come e melhor absorve os nutrientes de sua dieta, maior seu ganho de peso, sua produção de leite e seus índices produtivos.⠀⠀
Quando for adquirir seu sal mineral, certifique-se que ali dentro tem FOSCÁLCIO.
Sustentabilidade na pecuária de corte
Sustentabilidade é uma pauta atualmente relevante, inclusive na pecuária de corte. Existe uma pressão internacional para que as carnes brasileiras sejam produzidas em áreas sem desmatamento, o que exalta a necessidade de práticas alinhadas à sustentabilidade.
Os três principais pilares sustentáveis dentro da pecuária de corte são: uso racional do solo, conservação da água e redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE), além da preservação da biodiversidade e o bem-estar animal.
Nesta perspectiva, a pecuária de baixa emissão de carbono se tornou a principal linha de ação de muitos pecuaristas pelo país. Vamos falar um pouco dela a seguir:
Pecuária de Baixa Emissão de Carbono
Em 2020, o mundo emitiu por volta de 55 bilhões de toneladas de CO2 equivalente (Gt CO2e) e o Brasil contribuiu com 2,16 Gt CO2e, ou seja, 4 % das emissões globais anuais. Os setores mais relevantes para o Brasil, tanto em termos de emissões, como em oportunidades de abatimento, estão relacionados ao uso da terra – agricultura, pecuária e floresta. Cerca de 70% das emissões estimadas para 2030 e 85% das oportunidades de abatimento vêm desses setores.
As soluções para tornar a pecuária mais sustentável estão relacionadas à redução das emissões de metano pelo animal, redução de emissão de CO2 e NO2 pelo solo e dejetos dos animais e captação de carbono do ambiente e fixação no solo.
Uma das práticas mais eficazes para o melhor uso da terra na pecuária é a recuperação de pastagem, que otimiza o aproveitamento da área, recupera as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo e viabiliza a produção de proteína animal, devido ao aumento da capacidade de suporte. Com forragem de melhor qualidade o ciclo de produção diminui, impactando diretamente na diminuição do metano liberado por animal.
Com o avanço do processo de degradação, verifica-se a perda de cobertura vegetal e a redução no teor de matéria orgânica do solo, o que causa a emissão de CO2 para a atmosfera. Com a recuperação das pastagens, via semeadura, adubação e manejo adequado, inverte-se o processo e o solo passa a acumular carbono.
Os sistemas integrados como a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) são também estratégias de produção sustentável que integram, na mesma área, atividades agrícolas, pecuárias e florestais e promovem fixação de carbono no solo pelo grande aporte de resíduos vegetais que produz.
Ampliar a adoção de tecnologias nestes segmentos é fundamental para alcançarmos uma pecuária mais sustentável
A Mosaic Fertilizantes e a JetBov querem ajudar você, pecuarista, a produzir sempre mais e melhor através de uma forma inteligente, tecnológica e sustentável:
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Por JetBov e NutriMosaic
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